O número de casos de violência e exploração sexual infantil, apresentou aumento de até 50% com a pandemia.
Com o isolamento social que se fez necessário devido a pandemia, aumentou o número de casos de violência e exploração sexual infantil, uma vez que houve o fechamento de escolas e outros espaços de convivência que possibilitavam a identificação precoce.
O acompanhamento de pessoas de fora, como professores e outros responsáveis, o número de denúncias eram maiores, as marcas e o comportamento deixavam evidente, mesmo que a criança se calasse
Entretanto, sem esse acompanhamento, se tornou mais difícil fazer uma denúncia, uma vez que a criança sofre as agressões e não há quem constate, fazendo com que
o único meio de saber sobre as violências, é quando chegam as notificações por meio dos sistemas de saúde, o que significa que o dano já foi feito.
O isolamento aos poucos está acabando, as escolas retornando ao presencial e algumas crianças já têm a oportunidade do retorno e com isso, será possível identificar mais casos de violência doméstica contra crianças e adolescentes e fazer a consequente denúncia, fazendo com que as instituições do sistema de garantia de direitos se preparem para atender às vítimas ocultas pela pandemia
Lembrando que é de extrema importância ficarmos atentos à alguns sinais que podem indicar violência doméstica contra as crianças e os adolescentes, como marcas na pele, irritabilidade aumentada, dificuldade para dormir, perda do interesse em brincar, medo de algumas pessoas, e sempre denunciar qualquer tipo de violência.
Se você testemunhar ou suspeitar de algum caso, disque 100. Para violências contra mulheres e meninas, disque 180. As ligações são gratuitas e não é necessário de identificar.
Fonte: Unicef – Prefeitura Rio – Nacaojuridica – CNN Brasil
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